Regulamentação das Big Techs, contribuição para o bizantino debate.
Boa tarde. Lendo seu material de hoje sobre a regulação das redes, senti-me encorajado a mandar este texto meu sobre o novo ecossistema da informação, publicado há alguns anos na revista do Rubens Barbosa, Interesse Nacional. Tenho gostado das suas matérias.
Como você verá no meu texto, minha visão vai um pouco além. Acho que as empresas jornalísticas também têm sua responsabilidade neste processo pela forma como tratam a rede e os fluxos de informação da sociedade que correm por ela.
Mas não é por isso que estou enviando o texto e a sugestão de matéria. Fiz isso em função dos dois documentos que cito lá e uso na minha argumentação.
O primeiro é o Guide to Advertising Technology , do Tow Center da Columbia University. É uma reportagem feita por este centro de think tank do nosso setor de atuação por e para jornalistas sobre como funcionam as tecnologias publicitárias das big techs, que hoje dominam, determinando as prioridades, os fluxos de informação da rede privilegiando “vendas” em detrimento da informação jornalística e da conversação da sociedade na rede.
O segundo é o INFORMATION DISORDER: Toward an interdisciplinary framework for research and policy making . Um extenso e profundo levantamento da Comissão Europeia que serviu de base para o início da regulamentação das plataformas sociais das big techs, no continente europeu.
A minha sugestão é que fosse montada uma matéria com os dois documentos sobre como a miríade de redes comerciais das big techs, que se imiscuem e se entrelaçam, dominam a rede e determinam o que ganha mais relevância e o ganha menos, privilegiando exclusivamente interesses e objetivos comerciais.
A matéria poderia concluir com as recomendações do documento da comissão europeia para governos, big techs, empresas jornalísticas e a sociedade, que eles apresentam no relatório em tópicos e por si só demonstram o tamanho da bagaça, não tem solução, só paliativos para longo processo de educação forma e cívica.
Se conseguirmos montar esta matéria e a vendermos com competência, vamos dar uma grande contribuição para este debate bizantino que estamos assistindo.
Recentemente, a folha publicou uma entrevista com a Pattie Maes, uma pesquisadora do MIT Media Lab com a qual convivi anos a fio. Ela é uma referência em IA. Está apavorada com o que a tecnologia do ChatGPT vai provocar na sociedade indo para o mercado sem nenhuma regulamentação prévia: “O uso massivo da internet já fez com que não existisse mais uma ideia clara de verdade. Essa tecnologia vai degradar ainda mais esse cenário, porque a internet vai ser inundada por muito mais lixo travestido de conteúdo sério, convincente”.
A matéria poderia concluir com as recomendações do documento da comissão europeia para governos, big techs, empresas jornalísticas e a sociedade, que eles apresentam no relatório em tópicos e por si só demonstram o tamanho da bagaça, não tem solução, só paliativos para longo processo de educação forma e cívica.
Se conseguirmos montar esta matéria e a vendermos com competência, vamos dar uma grande contribuição para este debate bizantino que estamos assistindo.
Recentemente, a folha publicou uma entrevista com a Pattie Maes, uma pesquisadora do MIT Media Lab com a qual convivi anos a fio. Ela é uma referência em IA. Está apavorada com o que a tecnologia do ChatGPT vai provocar na sociedade indo para o mercado sem nenhuma regulamentação prévia: “O uso massivo da internet já fez com que não existisse mais uma ideia clara de verdade. Essa tecnologia vai degradar ainda mais esse cenário, porque a internet vai ser inundada por muito mais lixo travestido de conteúdo sério, convincente”.
A matéria poderia concluir com as recomendações do documento da comissão europeia para governos, big techs, empresas jornalísticas e a sociedade, que eles apresentam no relatório em tópicos e por si só demonstram o tamanho da bagaça, não tem solução, só paliativos para longo processo de educação forma e cívica.
Se conseguirmos montar esta matéria e a vendermos com competência, vamos dar uma grande contribuição para este debate bizantino que estamos assistindo.
Recentemente, a folha publicou uma entrevista com a Pattie Maes, uma pesquisadora do MIT Media Lab com a qual convivi anos a fio. Ela é uma referência em IA. Está apavorada com o que a tecnologia do ChatGPT vai provocar na sociedade indo para o mercado sem nenhuma regulamentação prévia: “O uso massivo da internet já fez com que não existisse mais uma ideia clara de verdade. Essa tecnologia vai degradar ainda mais esse cenário, porque a internet vai ser inundada por muito mais lixo travestido de conteúdo sério, convincente”.
A sociedade grega precisou de cerca de 100 anos para se aculturar à alfabetização. Sócrates achava que isso ia destruir a cultura grega. Nós vivemos fenômeno semelhante num mundo infinitamente mais fragmentado e explosivamente mais ignorante.